Expansão no mundo de NFTs: mercado faz seus primeiros bilionários

Após uma rodada de financiamento anunciada na primeira terça-feira do ano (4), os fundadores da startup de blockchain OpenSea, se juntaram ao grupo de bilionários. O financiamento avalia a empresa em US$13,3 bilhões. Com participação estimada em 18,5% na OpenSea, os cofundadores Devin Finzer e Alex Atallah valem, cada um, cerca de US$2,2 bilhões, segundo estimativas estudadas pela Forbes. Vale considerar que a startup fundada há 4 anos em Nova York,  foi uma das primeiras empresas no mercado de NFTs que decolou no início do último ano.

Como já vimos aqui na Truppe, NFTs são arquivos de computador usados para rastrear a propriedade de ativos digitais exclusivos em um livro-razão, denominado blockchain. Com uma taxa de 2,5%, a OpenSea se apresenta como uma plataforma em que os usuários poderão criar, comprar e vender todos os tipos de NFTs.

Há dois anos, em março, a unidade da OpenSea contava com 5 pessoas e tinha cerca de 4 mil usuários ativos, fazendo US$ 28 mil em receitas mensais. A empresa decolou de fevereiro de 2021 para cá, quando empresas como a Nifty Gateway fizeram barulho ao leiloar uma arte digital.

Em julho do mesmo ano, a startup já havia fechado uma rodada de financiamento de US$100 milhões, liderada pela firma de capital de risco Andreessen Horowitz, registrando cerca de US $350 milhões de transações em um mês. Já no mês seguinte, as transações atingiram US $3,4 bilhões – um aumento impressionante de dez vezes que rendeu à empresa US $85 milhões em receitas de comissões.

Hoje, a empresa emprega mais de 70 pessoas e gerou mais de US$3,4 bilhões de vendas no último mês, acumulando, assim, cerca de 82,5 milhões em receita. A OpenSea enfrenta competição acirrada, incluindo a gigante da criptomoedas Coinbase, que em outubro anunciou planos de lançar sua própria bolsa NFT.

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