Mais uma sexta. Mais um assunto Geek. Mais uma lista. Dessa vez, vamos de série. Faz tempo que a premiada Black Mirror não ganha uma nova temporada, no entanto, a série que traz tanta reflexão sobre o futuro mostra que já demos muitos passos no presente. Grande parte das tecnologias que chocam na série já existem então, separamos 5 delas para você ficar ligado:
1- Abelhas robô:
Hoje, as abelhas ainda existem, mas estão em grave risco de extinção. Para contornar isso, um grupo de cientistas de Harvard já está trabalhando em uma abelha robô de 3 cm, que, assim como na série, ajudaria na polinização e evitaria um colapso mundial do ecossistema.
2- Upload de consciência:
Já existem estudos de possibilidades de transferir a consciência humana para computadores. Um dos estudos está sendo realizado pelo bilionário russo Dmitry Itskov que, pelo menos desde 2013, tem investido um pedaço grande de sua fortuna em pesquisas sobre o upload de mentes.
3- Ranking de pessoas:
No mundo que Black Mirror apresenta na estreia da terceira temporada, as pessoas são avaliadas a cada serviço prestado e consumido, a cada interação, a cada foto postada. O dia a dia é uma avaliação gamificada constante. Parece terrível pensar que tudo que fazemos pode ser resumido em um número, certo?
Muita coisa já funciona assim. Notas altas abrem portas e oferecem serviços bem melhores que as notas baixas: é o chamado score de crédito, cálculo feito por bancos e empresas de cartão de crédito para avaliar se alguém deve ou não um empréstimo ou financiamento, qual o valor máximo para aquela pessoa e qual será a taxa de juros. O objetivo é evitar emprestar para quem tem risco de não pagar. A respeito das redes sociais, nem é preciso falar, não é mesmo?
4- Hackers filmando tudo:
Não é atoa que muita gente tampa câmeras de computadores. Com a Internet das Coisas crescendo tão rápido, um wi-fi pouco protegido significa uma casa inteira vulnerável a ataques de hackers.
5- Mentes sem lembranças:
São muitos os episódios da série que brincam com a memória dos personagens e, por consequência, com a do público também. A manipulação das lembranças já é real. Manipulando um neurotransmissor, a acetilcolina, cientistas conseguiram fazer com que as memórias assustadoras dos bichinhos fossem apagadas. Os pesquisadores também acham que são capazes de esticar memórias selecionadas para durarem o máximo possível.