Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, desenvolveram um braço robótico capaz de automatizar o fluxo de doação de sangue. Atualmente, após a coleta, as bolsas de sangue devem ser dobradas manualmente da maneira correta para evitar a contaminação. O objetivo dos pesquisadores é que a tecnologia ajude no manuseio e na dobragem dessas bolsas.
Além da capacidade de dobrar, o braço robótico também conta com um dispositivo de reconhecimento de imagem que pode ser um aliado no fluxo de inspeção de qualidade, gravação de dados, detecção de anomalias, colagem de etiquetas e outras atividades que, até agora, são feitas exclusivamente por seres humanos.
A maior preocupação dos pesquisadores é que os braços robóticos consigam desempenhar o ato de dobrar um objeto macio da mesma maneira que um humano. O plástico é um material que pode ter variações em sua forma e geometria, o que acaba dificultando o trabalho da máquina. Além disso, para transformar o equipamento em uma alternativa viável, é preciso que ele seja mais rápido. A tecnologia ainda é mais lenta do que a mão de obra humana, então é preciso ultrapassar esse desafio para aprovarem o uso de robôs em hemocentros.
