[Texto originalmente publicado no LinkedIn por Carlos Carvalho, CEO da Truppe]
O mundo atual é conectado. Boa parte das relações e interações acontecem atualmente no ambiente virtual. Estima-se que só no Brasil mais de 156 milhões de pessoas estejam conectadas à internet.[i] Sem dúvidas, o aumento da conectividade trouxe muitos benefícios e revolucionou a maneira como a sociedade se comunica. Por outro lado, também apresenta diversos desafios desconhecidos. A segurança cibernética (Cibersegurança) figura como uma das principais preocupações atuais, fazendo com que as organizações se atentem à proteção de seus dados sigilosos e sistemas. Os números reforçam essa problemática: 2,29 bilhões de dados foram expostos no mundo e foram mais de 103 bilhões de tentativas de ataques no Brasil em 2022[ii].
Ataques de phishing, malware, ransomware e spyware, ataques de negação de serviço, vulnerabilidades de softwares e sistemas desatualizados e engenharia social são algumas das estratégias utilizadas pelos cibercriminosos para invadir e sequestrar as informações das organizações e dos usuários. Ser alvo de uma dessas práticas apresenta diversos riscos: ameaça à privacidade, interrupção de serviços, espionagem corporativa, roubo de dados sensíveis, prejuízo reputacional e perdas financeiras. Uma das formas de atuação mais comum é os hackers solicitarem recompensas em dinheiro para devolver acesso aos sistemas das empresas ou aos dados roubados.
Cibersegurança:
Esse panorama desafiador da cibersegurança impacta o mercado como um todo: as empresas precisam investir mais nas defesas cibernéticas e enxergar a proteção de dados e sistemas como um dos pilares essenciais do negócio. Essa priorização é importante porque, além do cumprimento de leis, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e determinações específicas de cada segmento, as instituições que sofrem ataques cibernéticos e expõem dados pessoais de clientes sofrem um dano irreparável na relação de confiança.
Uma das consequências dessa necessidade de proteção é o aumento da demanda por profissionais de segurança da informação. Um levantamento do Google, por exemplo, apontou que até 2025 o país terá um déficit de 530 mil profissionais de tecnologia[iii]. No dia a dia, são muitos os desafios enfrentados por quem busca diariamente especialistas em segurança da informação: falta de experiência e conhecimento dos profissionais disponíveis no mercado, baixa qualidade na formação de novos talentos, alta atratividade do mercado internacional, barreiras de acesso ao mercado de tecnologia, entre outros.
Para driblar esses obstáculos, as empresas identificaram a necessidade de contar com recrutadores que saibam onde procurar esses talentos e, mais do que isso, compreendam quais são as habilidades técnicas e comportamentais mais importantes para esses trabalhadores, o que impulsionou o crescimento da área de tech recruiter, que é especializada no recrutamento e seleção de profissionais de TI. Esses recrutadores precisam se adaptar constantemente às novidades da área de tecnologia e têm um papel estratégico para as organizações.
O principal diferencial do tech recruiter é o conhecimento aprofundado sobre o setor ao saber identificar exatamente a especialidade de um candidato e como ele pode ajudar a empresa com sua expertise. Com a segurança da informação sendo uma área tão importante para as instituições atualmente, contratar corretamente esses profissionais é primordial para garantir a integridade dos dados e sistemas.