As Olimpíadas mal chegaram ao fim e já estamos morrendo de saudades de passar a madrugada acordados assistindo às competições. E, para ativarmos o mood Truppe! vamos entender como a tecnologia auxiliou os esportes das mais diversas formas. Com o aumento do número de países envolvidos, participação de atletas e espectadores, fica inegável que o evento cresce a cada edição. No entanto, a relação entre a tecnologia e os jogos olímpicos vai muito além disso.
Além de permitir que as pessoas acompanhassem as competições simultaneamente, de qualquer parte do mundo, a tecnologia auxiliou, também, os atletas, a segurança e a precisão das informações. Na natação e no atletismo, por exemplo, a decisão não é mais tomada através da percepção de olhos humanos. Sensores contabilizam e anunciam os vencedores em tempo real, com exatidão de milésimos de segundos para evitar quaisquer erros. Tudo isso, tendo o cuidado sustentável de ter o menor impacto possível para o meio ambiente.
Tecnologia para os espectadores
O evento olímpico tomou tamanha proporção graças aos fãs de esporte espalhados pelo mundo que apoiam, vibram e interagem durante toda a competição. Com isso, as Olimpíadas no Japão não deixaram de investir em melhorias para tornar a experiência dos espectadores ainda melhor.
Os turistas que tiveram o privilégio de ir até Tokyo não precisaram se preocupar com o idioma do país. Empresas como a Panasonic trabalharam para desenvolver aparelhos portáteis que traduzem instantaneamente e dispensam a necessidade de celulares e até internet.
Quem acompanhou os jogos de casa não saiu perdendo. Tokyo 2020 teve mais câmeras, mais drones e mais horas de filmagens do que Rio 2016, o que garantiu uma experiência impecável, independentemente de onde estivessem assistindo.
Tecnologia para os atletas
Muitas das inovações tecnológicas criadas para os espectadores foram adaptadas para um melhor aproveitamento dos atletas, melhorando também, a experiência deles.
Com a tecnologia da realidade virtual, os competidores puderam experimentar os treinos em cenários como os que encontrariam no momento da disputa graças a uma simulação. Assim, puderam montar estratégias e ter uma noção maior do que encontrariam no Japão.
Além de que, sensores e inteligência artificial recolheram dados das competições em tempo real. Para modalidades com várias etapas ou chaves, foi um recurso interessante e fundamental para observar o desempenho, bem como o dos seus adversários.
Visando o futuro, todo o plano do comitê organizador é pensar em tecnologias que poderão ser usadas por muitos anos. Desde as inovações permanentes para a cidade até as ferramentas que podem aprimorar a rotina de treinos dos atletas daqui em diante.
Tokyo mostrou que os investimentos tecnológicos deram mais do que certo e que vale a pena seguir as tendências nas próximas edições.