O tema metaverso ganhou força há poucos anos devido o avanço tecnológico, que permitiu o desenvolvimento de ambientes digitais mais completos, interativos e imersivos. Neste cenário, a realidade virtual e aumentada passou a fazer parte das estratégias de negócios de diversas empresas, tornando as experiências híbridas, chamadas de digital, uma constante nas ativações de marcas. Grandes empresas como a Meta, Microsoft e Google têm apostado bastante nesse conceito. Mas, o que é exatamente o metaverso?
O metaverso é um ambiente virtual 3D, no qual as pessoas podem interagir e compartilhar experiências digitais com outros usuários. Para o metaverso existir, várias tecnologias são necessárias, como realidade virtual e realidade aumentada, além da criptomoeda. Por isso, com a chegada do 5G, a expectativa era que cada vez mais o conceito fosse explorado pelas empresas. No metaverso, os usuários podem fazer diversas atividades, como trabalhar, se divertir e até compras, portanto, considera-se um mundo paralelo.
No âmbito dos negócios, o metaverso abre uma gama de possibilidades, podendo ser utilizado para melhorar a experiência do cliente e até para o aumento do faturamento. Uma das maneiras de aplicação do metaverso é para a realização de eventos totalmente virtuais e interativos, por exemplo, possibilitando a exploração de estandes, produtos e serviços digitalmente.
Também é possível integrar o espaço físico com as experiências digitais. Um palestrante está presencialmente em cima de um palco fazendo uma apresentação e, por meio de óculos de realidade virtual, a audiência pode observar elementos visuais que complementam a explanação realizada no auditório.
Outra forma de utilização do conceito para as marcas é a gamificação, que pode aumentar o engajamento dos consumidores. Como isso pode ser feito? Por meio da inclusão de elementos de jogos, como desafios e recompensas, no ambiente virtual. Ao ganhar pontos, os usuários podem acessar áreas exclusivas, ganhar experiências e outras vantagens. Esse tipo de ação incentiva a participação e aumenta o engajamento.
Além disso, as empresas podem levar seus produtos para o mundo virtual. No ano passado, o Bradesco, por exemplo, criou uma ilha personalizada – espaço onde ocorre o game – para o jogo online Fortnite, da Epic Games. A novidade levou para o universo dos games a “Braland”, uma ilha que recriou virtualmente locais do próprio Bradesco, como o Palácio Avenida, o hub de inovação do banco e o Teatro Bradesco. É um exemplo claro de como é possível inovar com o metaverso e atrair públicos que inicialmente não teriam identificação com sua marca. Seja qual for o modelo que mais se adeque ao seu negócio, a presença virtual já é quase obrigatória e o metaverso tem o potencial de se tornar indispensável em um futuro não tão distante. Para isso, ainda precisamos avançar muito em ferramentas tecnológicas, já que nem todas elas são acessíveis para a maior parte da população. Porém, quem sair na frente e começar desde já a entender e explorar esse conceito não tem nada a perder.